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Retomada da economia em 2017 trará de volta geração de emprego, diz Meirelles

Data da notícia: 2016-11-01 10:01:49
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, participa da estreia do programa A Voz do Brasil, em novo formato

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem(31) que com a confiança na economia brasileira aumentando, há indicações de retorno do crescimento em 2017. Em entrevista exclusiva ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Meirelles disse que o crescimento econômico trará como ?consequência natural e inevitável? a retomada do emprego.

?Existem diversas indicações de que teremos, de fato, a economia crescendo no próximo ano?, afirmou o ministro durante o programa, que estreou hoje um novo formato. Meirelles voltou a defender a necessidade das reformas econômicas para a retomada do crescimento. ?O Brasil precisa reformar a economia para que cresça e seja capaz de gerar empregos, gerar renda para a população e baixar a inflação.?

PEC dos Gastos

O ministro também reforçou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, chamada de PEC 241 durante a tramitação na Câmara, não reduzirá investimentos na educação e saúde. A proposta limitará os gastos públicos à inflação oficial do ano anterior durante 20 anos. ?O que se estabelece é um mínimo de gastos com saúde e educação, é acima do mínimo estabelecido até agora. O Executivo e o Congresso podem, inclusive, aprovar mais despesas. Portanto, é algo que preserva, sim, o investimento nessas duas áreas fundamentais para a sociedade?, disse.

Caso a PEC 55 seja aprovada pelo Senado, não haverá impacto para o orçamento da educação em 2017, primeiro ano de vigência da restrição. O gasto na área vai seguir a regra constitucional, que prevê que 18% de tudo que o governo arrecada tem que ser aplicado em educação. No caso da saúde, em 2017, a parcela do orçamento subirá dos atuais 13,7% para 15%. A partir de 2018, o crescimento dos pisos para educação e saúde passarão a ser corrigidos pela inflação do ano anterior.

Na entrevista a A Voz do Brasil, Meirelles comparou a PEC dos Gastos Públicos à redução de despesas de uma família que gasta acima da capacidade de sua renda. ?Imaginem uma família que comece a gastar mais do que ganha, a tomar empréstimos em quantidades cada vez maiores. Esta proposta vai limitar o crescimento dos gastos, da mesma maneira que faz uma família que está gastando mais do que ganha.?

O ministro da Fazenda reafirmou que, com a aprovação da PEC, não será preciso aumentar impostos. ?O aumento seria necessário se as despesas continuassem a crescer de forma descontrolada. No momento em que o governo corta na própria carne, como disse o presidente Michel Temer, elimina a necessidade de aumentar impostos.?

Fonte: Mariana Branco - Agência Brasil






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